A Netflix anunciou em julho a produção da série "Brasil 70 - A Saga do Tri" em parceria com a O2 Filmes. A trama que tem como temática a conquista da Copa do Mundo de 1970 pela seleção brasileira já começou a ser filmada em cidades do Brasil e do México, país que o terceiro mundial vencido pelo futebol brasileiro.
Personagens e jogadores icônicos da conquista do tricampeonato mundial serão interpretados por Lucas Agrícola como Pelé, Bruno Mazzeo como Zagallo, e Rodrigo Santoro como João Saldanha. A produção ainda não tem data de estreia prevista.
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Elenco de Brasil 70 – A Saga do Tri
Além de Mazzeo e Santoro, o elenco principal traz outros nomes conhecidos do público, como Marcelo Adnet no papel de Eusébio Teixeira e, curiosamente, Felipe Soutto, ex-jogador do Atlético-MG, Vitória e Vasco, interpretando Gérson, o "Canhotinha de Ouro". O último clube do meia foi o Betim-MG, no início deste ano.
Outras presenças na série são:
- Bruna Mascarenhas (Rosemeri)
- Gui Ferraz (Jairzinho)
- Ravel Andrade (Tostão)
- Maicon Rodrigues (Paulo Cézar Caju)
- Caio Cabral (Carlos Alberto)
- Daniel Blanco (Rivellino)
- Val Perré (Mário Américo)
- Lara Treemouroux (Rosa)
- Felipe Frazão (Leo)
- Fillipe Soutto (Gérson)
- Hugo Haddad (Félix)
- Victor Salomão (Dadá Maravilha)
- José Beltrão (Parreira)

Foto: Divulgação/Atlético-MG
Felipe Soutto em treino do Altético-MG em 2017
Sinopse de Brasil 70 – A Saga do Tri
A série Brasil 70 – A Saga do Tri acompanha desde a fase de preparação da Seleção Brasileira até a consagração no torneio, retratando os desafios enfrentados por Pelé, Tostão, Carlos Alberto, Jairzinho, Gérson, Rivellino e pelo técnico Mário Zagallo.
Em 1970, o Brasil alcançou sua última grande conquista na Era Pelé ao derrotar a Itália em uma final histórica, com um placar de 4 a 1. Os gols brasileiros foram marcados por Pelé, Gérson, Jairzinho e Carlos Alberto, autor de um dos lances mais emblemáticos e celebrados da história das Copas do Mundo.
Além do desempenho esportivo, a série também mergulha nos bastidores da equipe e no contexto histórico do período, marcado pela repressão da Ditadura Militar.
Combinando drama e futebol, a produção explora não apenas a genialidade do time em campo, mas também o impacto simbólico da seleção brasileira em um momento de tensão política, quando o futebol se tornou um instrumento de esperança e unidade nacional.

Direção e roteiro de Brasil 70 – A Saga do Tri
A direção geral da série será dividida entre Paulo Morelli e Pedro Morelli, com Quico Meirelles também assinando episódios.
A criação fica por conta de Naná Xavier e Rafael Dornellas, e o roteiro final será elaborado por Naná Xavier em parceria com Felipe Sant’Angelo.
A construção da trama tem potencial para equilibrar elementos históricos e interpretações criativas, o que é comum em séries de ficção baseadas em histórias reais.
O período retratado oferece inúmeras possibilidades dramáticas, não apenas dentro das quatro linhas, mas também nos bastidores e no contexto social e político da época.
Humor como recurso para a série
A escolha de Marcelo Adnet para viver um personagem ainda pouco conhecido do público, chamado Eusébio Teixeira, levanta especulações sobre como o humor será utilizado dentro da série. Adnet é uma figura consolidada na comédia brasileira, e a participação dele pode indicar que a produção está aberta a explorar aspectos mais leves, sem comprometer o teor dramático da narrativa.
A combinação entre nomes da comédia e atores com perfil mais dramático sugere uma tentativa de criar um equilíbrio narrativo. Se bem conduzido, esse formato pode oferecer ao espectador uma experiência mais dinâmica.
Embora o futebol seja o foco central, os bastidores da Seleção e o comportamento dos personagens abrem espaço para situações humanizadas e, por vezes, bem-humoradas.
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