Com a eleição presidencial do Corinthians, que definirá o mandatário do clube até 2026, se aproximando, os bastidores alvinegros ganharam ainda mais reviravoltas. As conversas, que já vinham acontecendo, ficaram mais frequentes após o impeachment de Augusto Melo, ocorrido no último sábado (9).
Até o momento, apenas Osmar Stabile, presidente interino, formalizou seu nome para a disputa. Porém, o nome de André Castro, conselheiro do clube, tem ganhado força especialmente por causa do aporte financeiro que agrega.
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Quem é André Castro, possível candidato à presidência do Corinthians?
André Castro é conselheiro do Corinthians e executivo da XP Investimentos. Ele anunciou a candidatura independente para a eleição, que ainda não possui data divulgada. A informação foi divulgada por Luis Fabiani, setorista do Corinthians na Rádio Bandeirantes.
O provável candidato teria assinado um memorando de intenções com um fundo estrangeiro, que prevê investimentos de até 1 bilhão de dólares (cerca de R$ 5,5 bilhões) no clube. A proposta fica condicionada ao cumprimento de metas específicas.
Entre os pontos previstos no projeto, estão a venda dos naming rights da Arena Corinthians, do centro de treinamento e até mesmo do uniforme, com o objetivo de fortalecer tanto a saúde financeira quanto a infraestrutura do clube.
Quais os outros candidatos à presidência do Corinthians?
Outros possíveis candidatos, como Sergio Janikian e Pedro Luis Soares, devem apoiar Osmar Stabile, reforçando a ideia de candidatura única proposta pelo grupo que o apoia. O "Movimento Corinthians Grande" deve definir nesta quinta se entrará com Sérgio Alvarenga ou também apoiará Stabile.
Um nome que também desponta, segundo o ge, é o de Antonio Roque Citadini, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo e ex-vice-presidente do Corinthians entre 2001 e 2004, na gestão de Alberto Dualib.
Apesar de a base política de Augusto Melo ter se enfraquecido após o impeachment, ela ainda mantém influência e segue sendo disputada por diversos grupos dentro do clube. Nos planos eleitorais, os 299 conselheiros (200 eleitos e 99 vitalícios) serão os responsáveis por eleger o novo presidente.
Caso Stabile não seja eleito, ele retornará ao cargo de vice, ao lado de Armando Mendonça. A pessoa que vencer a eleição neste ano poderá participar da próxima, a ser realizada no final de 2026.
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