A Copa América Feminina é a principal competição entre seleções femininas da América do Sul, organizada pela CONMEBOL. Criado em 1991, o torneio também serviu por anos como classificatório para a Copa do Mundo Feminina e para os Jogos Olímpicos.
Em 2024, a Copa América Feminina deixou de ser classificatória para a Copa do Mundo, que agora tem as vagas decididas por um sistema de pontos corridos em eliminatórias continentais. A competição continua valendo apenas como classificação para os Jogos Olímpicos e Pan-Americanos.
Maior campeã da Copa América Feminina
Com nove títulos em 10 edições, a Seleção Brasileira é a maior vencedora da Copa América Feminina. A única seleção a interromper esse domínio foi a Argentina, que conquistou o título em 2006. A hegemonia brasileira na competição comprova o protagonismo da seleção no futebol feminino sul-americano.
Títulos da Copa América Feminina
- Brasil – 9 títulos (1991, 1995, 1998, 2003, 2010, 2014, 2018, 2022 e 2025)
- Argentina – 1 título (2006)
Veja a lista de finais da competição
- 1991 - Brasil (campeã definida por sistema de pontos corridos)
- 1995 - Brasil 2 x 0 Argentina
- 1998 - Brasil 7 x 1 Argentina
- 2003 - Brasil (campeã definida por sistema de pontos corridos)
- 2006 - Argentina (campeã definida por sistema de pontos corridos)
- 2010 - Brasil (campeã definida por sistema de pontos corridos)
- 2014 - Brasil (campeã definida por sistema de pontos corridos)
- 2018 - Brasil (campeã definida por sistema de pontos corridos)
- 2022 - Brasil 1 x 0 Colômbia
- 2025 - Brasil 4 (5) x (4) 4 Colômbia
História da Copa América Feminina
A primeira edição foi realizada em 1991, na cidade de Maringá (PR), com a participação de Brasil, Chile e Venezuela. Em 1995, Argentina, Bolívia e Equador entraram no torneio, realizado em Minas Gerais.
A edição de 1998, sediada na Argentina, foi a primeira vez que as 10 seleções da CONMEBOL participaram, incluindo as estreias de Colômbia, Paraguai, Uruguai e Peru.
Nas duas primeiras edições, apenas a equipe campeã garantia vaga no Mundial. A partir da terceira edição, a campeã passou a se classificar diretamente, enquanto a vice-campeã enfrentava uma seleção da CONCACAF em um playoff.
A partir de 2003, as duas primeiras colocadas passaram a conquistar vaga direta para a Copa do Mundo, em formato que se manteve nas edições seguintes até 2022.
Em dezembro de 2020, a CONMEBOL anunciou mudanças importantes: o torneio passou a ser disputado a cada dois anos, e não mais a cada quatro.