Precisando de um triunfo para subir na tabela, o Atlético-MG enfrenta o Flamengo neste domingo (27/07), às 20h30 (de Brasília), no Maracanã, no Rio de Janeiro. Dudu é um dos desfalques do Galo para o confronto.
Dudu foi punido com seis jogos de suspensão e pagamento de R$ 90 mil de multa pelas ofensas proferidas em rede social, em janeiro, contra a presidente do Palmeiras, Leila Pereira.
O atacante recebeu efeito suspensivo parcial do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), mas ele não evita a suspensão dos jogos, apenas evita que o atacante tenha que pagar a multa no momento.
A punição a Dudu aconteceu em julgamento no dia 18 de julho. O atacante e o Atlético entraram com o pedido de efeito suspensivo no STJD no mesmo dia, imaginando que seria concedido e ele poderia estar em campo justamente contra o Palmeiras de Leila, mas isso não aconteceu.
Segundo a assessoria do Atlético, não cabe mais recurso contra a decisão do STJD referente ao efeito suspensivo. Agora, o clube e o jogador aguardam o julgamento da causa no Pleno do Tribunal, que ainda não tem data marcada.
Esse é o segundo jogo da Série A que Dudu fica fora de campo por conta da suspensão.
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Dudu x Leila Pereira: como a briga começou
O conflito entre Leila Pereira e Dudu começou em maio de 2024, quando o jogador foi anunciado pelo Cruzeiro após firmar um pré-acordo, mas voltou atrás e acabou seguindo no Palmeiras até o fim do ano, quando rescindiu contrato e, de fato, foi para a Raposa. Em janeiro de 2025, Leila afirmou publicamente que o atacante "saiu pela porta dos fundos", comentário que gerou forte reação por parte do atleta.
Em resposta, Dudu publicou em suas redes sociais: "O caminhão estava pesado e mandaram eu sair pelas portas do fundo!!! Minha história foi gigante e sincera, diferente da sua senhora Leila Pereira. Me esquece. VTNC.", marcando o perfil da presidente do clube.
Por conta da expressão "VTNC", Leila Pereira moveu processo contra Dudu no fim de janeiro e pediu R$ 500 mil em indenização por danos morais. Em 12 de abril, foi revelado pelo site "Nosso Palestra" que os advogados de Dudu alegaram que a sigla era a abreviatura de "Vim Trabalhar no Cruzeiro", não um xingamento. A defesa de Dudu teve 66 páginas e afirmou que o atacante sofreu assédio moral e psicológico na saída do Palmeiras.
Em entrevistas posteriores depois da troca de farpas, Leila reforçou o tom crítico e atribuiu as reações do jogador ao machismo. "Se fosse um homem, ele não teria coragem de fazer isso, como nunca houve na história do futebol brasileiro", disse. Em maio, voltou ao tema: "Não tenho dúvida que tudo o que esse atleta fez é porque sou mulher."