O brasileiro Felipe Drugovich tem chances de substituir Lance Stroll na Aston Martin na corrida do GP de Canadá, que será realizada no dia 15 de junho. Isso porque o piloto titular da equipe desistiu do GP da Espanha com dores na mão.
Reserva imediato de Stroll, Drugovich vive a expectativa de correr no GP do Canadá e o Sporting News traz detalhes.
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Drugovich vai correr o GP do Canadá?
Ainda não há confirmação sobre a participação de Drugovich no Grande Prêmio do Canadá. Segundo a equipe Aston Martin, o canadense passará por um procedimento médico para aliviar dores persistentes que o acompanham há cerca de seis semanas.
As dores seriam consequência de um acidente de bicicleta ocorrido em 2023. Na ocasião, ele acelerou sua recuperação para conseguir correr no início daquela temporada.
O chefe da equipe, Mike Krack, declarou no último domingo (1º) que o plano principal é contar com Stroll na prova em sua terra natal. No entanto, a escuderia já avalia alternativas caso o piloto não esteja em condições, sendo Felipe Drugovich o mais cotado.
Campeão da Fórmula 2 em 2022, o brasileiro está com a equipe como piloto reserva desde então. Apesar de ainda não ter disputado nenhuma corrida oficial na Fórmula 1, ele participou de seis sessões de treinos livres – a mais recente foi no GP do Bahrein deste ano. A falta de experiência em corridas oficiais pode pesar contra ele, mas seu status como reserva principal o coloca como favorito para a vaga.
Apesar de estar escalado para competir nas 24 Horas de Le Mans, uma das provas mais prestigiadas do automobilismo mundial, Drugovich afirmou que a prioridade dele é a Fórmula 1.
- Primeiramente, desejo o melhor para o Lance. Quanto a Le Mans, minha prioridade sempre foi a Fórmula 1, e isso permanece - declarou à "Band", antes do GP da Espanha.
Quais são as outras opções?
Além de Drugovich, o belga Stoffel Vandoorne também é uma alternativa. Com passagem pela McLaren entre 2016 e 2018, ele faz parte do time de reservas da Aston Martin desde 2023. No entanto, não participou de treinos oficiais pela equipe e só esteve em testes realizados pela fornecedora de pneus Pirelli. Assim como Drugovich, Stoffel também está inscrito para as 24 Horas de Le Mans e teria de abrir mão da corrida caso fosse convocado para a F1.
Outro nome possível é o jovem Jak Crawford, de 20 anos, que atualmente disputa a Fórmula 2. Embora integre o programa de desenvolvimento da equipe inglesa, ele ainda não possui a superlicença exigida para correr na Fórmula 1, o que o descarta das opções imediatas.
Valtteri Bottas, piloto reserva da Mercedes, também surge como uma possibilidade. Com 35 anos e 246 largadas na F1, o finlandês acumula 10 vitórias e 67 pódios. Atualmente sem equipe titular, ele está disponível para equipes que utilizam motores Mercedes – caso da Aston Martin. Recentemente, Bottas testou um carro da McLaren (outra equipe com motor Mercedes) em uma sessão privada na Espanha.
Frederik Vesti, dinamarquês de 23 anos, também é piloto reserva da Mercedes, mas tem menos rodagem que os demais candidatos e, assim como outros, está comprometido com a corrida de Le Mans, o que pode limitar suas chances.
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Quem é Felipe Drugovich?
Felipe Drugovich Roncato é um piloto brasileiro nascido em 23 de maio de 2000, em Maringá, Paraná. Atualmente, ele atua como piloto reserva e de testes da equipe Aston Martin na Fórmula 1, posição que ocupa desde 2022.
Drugovich iniciou sua carreira no kart aos oito anos e, em 2014, mudou-se para a Europa para competir em categorias de base. Ele conquistou títulos importantes, como o da MRF Challenge em 2017-18, o Campeonato Espanhol de Fórmula 3 e a Eurofórmula Open em 2018, onde venceu 16 das 18 corridas da temporada.
Na Fórmula 2, estreou em 2020 pela MP Motorsport, vencendo três corridas. Após uma temporada menos expressiva em 2021 pela UNI-Virtuosi, retornou à MP Motorsport em 2022 e conquistou o título da categoria com cinco vitórias, tornando-se o primeiro brasileiro a alcançar esse feito.
Após o título na F2, Drugovich foi contratado pela Aston Martin como piloto de desenvolvimento e reserva. Desde então, participou de diversas sessões de treinos livres e testes, contribuindo para o desenvolvimento do carro da equipe.