Após o grave acidente de esqui sofrido por Michael Schumacher nos Alpes Franceses em 2013, o estado de saúde do heptacampeão mundial de Fórmula 1 tem sido mantido sob estrito sigilo pela família, liderada pela esposa Corinna Schumacher.
De acordo com informações divulgadas pelo jornal britânico 'The Telegraph', apenas três pessoas fora do círculo familiar têm autorização para visitá-lo: Jean Todt, Ross Brawn e Gerhard Berger.
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Michael Schumacher, Kerpen, 1991.
— Demetriou Neto (@NetoDemetriou) June 5, 2025
Photo: Peter Timm. pic.twitter.com/S8vrx0C07y
Quem são as três pessoas que podem visitar Schumacher?
Jean Todt, ex-chefe da Ferrari e ex-presidente da FIA e um dos amigos mais próximos de Schumacher, visita regularmente o ex-piloto. Em declarações recentes, Todt afirmou que continua em contato com Schumacher e família com frequência, respeitando a decisão de manter o estado de saúde de Michael em privacidade.
Ross Brawn, ex-diretor técnico da Ferrari e da Mercedes, também está autorizado a visitar Schumacher. Ele acompanhou o piloto durante grande parte da carreira e mantém contato com a família. Brawn é uma figura-chave na história de Michael, tendo trabalhado com ele em várias equipes e compartilhado momentos decisivos na Fórmula 1.
Gerhard Berger, ex-piloto da Fórmula 1 e antigo rival de Schumacher nas pistas, se tornou amigo próximo da família após a aposentadoria.
Por que somente três pessoas podem visitar Schumacher?
A família de Schumacher mantém um controle rigoroso sobre quem pode ter acesso ao ex-piloto, priorizando a privacidade e o bem-estar dele. Além dos três mencionados, apenas familiares próximos têm permissão para visitá-lo. A abordagem tem o intuito de proteger Schumacher de especulações e garantir que a recuperação ocorra em um ambiente tranquilo e respeitoso.
O círculo de pessoas autorizadas a visitar Michael Schumacher é extremamente restrito, composto por amigos íntimos e familiares que compartilham uma história significativa com o heptacampeão.
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Tentativa de extorsão da família Schumacher
Em fevereiro de 2025, dois homens foram condenados pela justiça alemã por tentarem extorquir a família Schumacher. O principal envolvido é Markus Fritsche, ex-segurança que trabalhou na residência da família entre 2013 e 2020. Durante esse período, Fritsche teve acesso a informações sensíveis e coletou, sem autorização, mais de 1.500 arquivos relacionados ao estado de saúde de Schumacher, incluindo vídeos, fotos e documentos médicos.
Fristsche atuou juntamente com Yilmaz Tozturkan, segurança de uma boate, que contou com a ajuda do filho, Daniel Lins, especialista em informática. O trio elaborou um plano para chantagear a família, com ameaças de divulgar o material na dark web caso não recebessem um pagamento de 14 milhões de euros (aproximadamente R$ 84 milhões).
Fritsche e Tozturkan foram condenados a três anos de prisão, enquanto Daniel Lins recebeu uma pena de dois anos em regime condicional pela participação no crime.